Geração distribuída no Brasil

Saiba como funciona a geração distribuída no Brasil, suas fontes principais, vantagens e como reduzir a conta de luz.

Compartilhe

A conta de luz está entre as principais despesas das famílias brasileiras. Para reduzir esse peso, cresce o interesse pela geração distribuída (GD), modelo em que consumidores produzem a própria energia elétrica a partir de fontes renováveis como solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

A Lei 14.300/2022, também chamada de Marco Legal da Geração Distribuída, consolidou o modelo no país e trouxe segurança regulatória para consumidores e investidores. Agora, residências, comércios e até condomínios podem gerar energia e abater créditos diretamente da fatura.

O que é geração distribuída e como funciona

A geração distribuída é a produção de energia elétrica próxima ao local de consumo ou em outra unidade conectada à mesma distribuidora.

Na prática, o consumidor instala (ou participa de) uma usina de geração renovável. A energia não consumida instantaneamente é injetada na rede elétrica, convertida em créditos e usada para abater o consumo futuro.

“A GD democratizou o acesso à energia limpa e mais barata, permitindo que qualquer consumidor se torne também produtor.” — Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD)

Principais fontes da geração distribuída no Brasil

A geração distribuída pode ser feita com diferentes tecnologias:

  • Solar fotovoltaica: líder no Brasil, responde por mais de 90% das conexões em GD.
  • Eólica de pequeno porte: ainda em desenvolvimento, mas promissora em regiões de ventos constantes.
  • Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs): alternativa para geração coletiva e cooperativas.
  • Biomassa e biogás: aproveitamento de resíduos agroindustriais para gerar energia.

Você sabia? O Brasil já ultrapassou a marca de 2 milhões de sistemas de GD instalados, segundo dados da Aneel.

Vantagens da geração distribuída para consumidores

Entre os benefícios mais relevantes estão:

  • Economia direta na conta de luz com abatimento de créditos.
  • Autonomia energética: menor dependência da distribuidora local.
  • Sustentabilidade: estímulo a fontes limpas e redução de emissões de CO₂.
  • Valorização do imóvel: imóveis com energia solar são mais atrativos para locação e venda.

Como aderir à geração distribuída: passo a passo

A instalação de um sistema de GD exige algumas etapas:

  1. Análise do consumo de energia: verificar histórico da fatura.
  2. Definição da tecnologia: solar, eólica, PCH ou biomassa.
  3. Projeto técnico e orçamento: desenvolvido por empresa especializada.
  4. Aprovação junto à distribuidora: solicitação de conexão e homologação.
  5. Instalação e vistoria: colocação do sistema e inspeção técnica.
  6. Compensação de créditos: início da redução da fatura com abatimento automático.

🔗 Leia também:

Desafios da geração distribuída no Brasil

Apesar do avanço, ainda existem barreiras:

  • Custo inicial elevado: instalação de painéis solares ou turbinas eólicas exige investimento.
  • Mudanças regulatórias: a Lei 14.300 trouxe novas regras para cobrança de encargos a partir de 2023.
  • Infraestrutura local: limitações de rede em algumas áreas podem atrasar conexões.

O futuro da geração distribuída no Brasil

A tendência é de crescimento acelerado, principalmente em energia solar, que já se tornou a fonte mais competitiva para consumidores residenciais.

Com a ampliação do mercado livre de energia e a maior adesão de condomínios e cooperativas, a GD se consolidará como pilar da transição energética brasileira, colocando o consumidor no centro da produção e do consumo.

🔗 Leia também:

👉 E você, já pensou em produzir sua própria energia? Conte nos comentários se acredita que a GD é o futuro da eletricidade no Brasil.

FAQ: geração distribuída no Brasil

O que é geração distribuída?
É a produção de energia elétrica por consumidores ou cooperativas, a partir de fontes renováveis como solar, eólica, PCHs ou biomassa, conectadas à rede da distribuidora.
Como funciona a compensação de créditos de energia?
A energia gerada que não é consumida instantaneamente é injetada na rede elétrica. A distribuidora converte em créditos que são abatidos da conta de luz em meses seguintes.
Qual fonte de energia é mais usada na GD brasileira?
A energia solar fotovoltaica domina o mercado de GD no Brasil, representando mais de 90% das conexões, devido ao custo acessível e à abundância de radiação solar.
Quais são os principais desafios da geração distribuída?
Os maiores desafios são o custo inicial elevado, a dependência de regras regulatórias (Lei 14.300/2022) e limitações de infraestrutura da rede em algumas regiões.

Quiz: geração distribuída no Brasil

1) O que significa geração distribuída?

2) Qual fonte mais representa a GD no Brasil?

3) Como os créditos de energia chegam ao consumidor?

4) Qual é o principal desafio da GD hoje?

5) O que trouxe a Lei 14.300/2022?

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *