A energia solar compartilhada está transformando o acesso à geração própria de energia no Brasil. Esse modelo permite que consumidores que não possuem telhado adequado, moram em apartamentos ou preferem não investir em uma usina própria tenham acesso à eletricidade renovável com desconto na conta de luz.
A partir da Lei 14.300/2022, conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída, ficou ainda mais claro como consumidores podem participar de usinas solares coletivas, dividindo custos e benefícios.
O que é energia solar compartilhada e como funciona
A energia solar compartilhada é a geração de eletricidade por uma usina fotovoltaica remota, cujos créditos são distribuídos entre vários consumidores participantes.
Os consumidores podem aderir de diferentes formas:
- Cooperativas de energia: os participantes são donos da usina e recebem créditos proporcionais à sua cota.
- Consórcios: cada consorciado adquire direito a parte da usina e da geração.
- Energia por assinatura: o consumidor assina uma cota da usina e recebe desconto recorrente na conta de luz.
“A energia solar compartilhada democratiza o acesso à geração renovável, permitindo que mesmo quem mora em apartamento consiga economizar na conta de luz.” — ABSOLAR
Modelos de energia solar compartilhada no Brasil
Existem três modelos principais:
- Cooperativas de energia solar
Os consumidores se organizam como cooperados, investem coletivamente e recebem créditos proporcionais ao capital investido. - Consórcios de energia solar
Funcionam como os consórcios tradicionais: cada participante adquire uma cota e, quando contemplado, tem direito à instalação ou participação na usina. - Energia solar por assinatura
O consumidor não investe em equipamentos: apenas paga uma mensalidade com desconto garantido (geralmente 10% a 20% sobre a fatura de energia).
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Compare os modelos e escolha o que mais se adapta ao seu perfil de consumo.
Vantagens da energia solar compartilhada
- Acesso sem obra: não exige instalação de painéis no imóvel.
- Economia garantida: descontos médios de 10% a 20% na conta de luz.
- Sustentabilidade: energia 100% limpa e renovável.
- Flexibilidade: contratos por assinatura permitem cancelamento com prazos reduzidos.
- Inclusão: viabiliza energia solar para apartamentos e pequenos consumidores.
Você sabia? Hoje já existem mais de 2.000 usinas de energia compartilhada no Brasil, beneficiando milhares de consumidores residenciais e comerciais.
Riscos e pontos de atenção
Apesar das vantagens, é importante estar atento a alguns fatores:
- Credibilidade da empresa ou cooperativa: verifique histórico e contratos.
- Prazo de contrato e multas: leia as cláusulas de cancelamento e reajuste.
- Localização da usina: precisa estar na mesma área de concessão da distribuidora.
- Garantias de desconto: especialmente em planos de assinatura.
Como aderir à energia solar compartilhada: passo a passo
- Pesquisar empresas e cooperativas autorizadas: escolha uma com boa reputação no setor.
- Verificar elegibilidade: confirme se sua residência está na área de concessão da usina.
- Escolher modelo de adesão: cooperativa, consórcio ou assinatura.
- Assinar contrato: defina a cota ou mensalidade.
- Receber créditos na fatura: a economia começa a aparecer já nos primeiros ciclos de cobrança.
O futuro da energia solar compartilhada no Brasil
A tendência é de forte crescimento, impulsionado pela queda no custo dos painéis solares e pela demanda por alternativas de energia limpa.
Com o avanço das cooperativas, dos planos de assinatura e a abertura do mercado livre, a energia solar compartilhada deve se consolidar como uma das principais soluções para residências e pequenos negócios no país.
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Veja como diferentes modelos de geração solar se complementam.
FAQ: energia solar compartilhada no Brasil
O que é energia solar compartilhada? ▼
Quais modelos de energia solar compartilhada existem? ▼
Quais são as vantagens da energia solar compartilhada? ▼
Quais cuidados devo ter ao aderir? ▼
Quiz: energia solar compartilhada no Brasil
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