A conta de energia é uma das despesas que mais pesam no orçamento de empresas, indústrias, shoppings e até condomínios. Com a abertura do mercado livre de energia (ACL), muitos gestores se perguntam: afinal, quanto é possível economizar ao migrar do mercado cativo?
Na prática, estudos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e de consultorias especializadas indicam que a economia varia entre 15% e 30%, podendo chegar a até 35% em contratos muito bem estruturados. O percentual depende do porte da empresa, do perfil de consumo e da estratégia de contratação.
Como calcular a economia no mercado livre de energia
A economia não é fixa: depende de alguns fatores centrais:
- Perfil de consumo da empresa: indústrias com carga contínua aproveitam melhor os contratos do ACL.
- Porte e demanda contratada: grandes consumidores têm mais opções de negociação e prazos longos.
- Fonte contratada: energia de fontes incentivadas pode gerar descontos adicionais na TUSD.
- Estratégia contratual: sazonalização, modulação horária e combinação de prazos reduzem riscos.
“Empresas que combinam energia incentivada com contratos de médio prazo conseguem reduzir de forma consistente entre 20% e 30% da fatura mensal.” — CCEE
Exemplos práticos de economia (simulações médias)
- Indústria de médio porte (500 kW): economia média de 20% ao contratar energia incentivada.
- Shopping center (≥ 1.500 kW): redução de até 30% ao combinar contratos solares diurnos com energia eólica noturna.
- Supermercados e atacarejos: economia próxima de 25% ao alinhar contratos com perfis de carga noturna.
- Condomínios comerciais: descontos médios de 15% a 20% via cooperativas ou consórcios de energia.
Você sabia? O desconto pode ser ainda maior quando combinado a projetos de eficiência energética, reduzindo tanto o consumo (kWh) quanto o custo unitário (R$/MWh).
Economia imediata vs. economia de longo prazo
- Contratos curtos (1–3 anos): podem gerar economia imediata, mas expõem à volatilidade.
- Contratos médios (4–7 anos): equilíbrio entre desconto e previsibilidade.
- Contratos longos (8–15 anos, PPAs): garantem estabilidade, importantes para indústrias intensivas em energia.
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Compare diferentes cenários antes de definir sua estratégia de contratação.
Passo a passo para estimar sua economia
- Levantar histórico de consumo: mínimo de 12 meses com demanda e curva horária.
- Simular cenários no mercado livre: considerando diferentes fontes e prazos.
- Verificar elegibilidade: 500 kW (consumidor especial) ou 1.500 kW (consumidor livre).
- Analisar custos de migração: medidores, garantias e consultoria.
- Comparar economia potencial com custos fixos atuais.
- Definir estratégia contratual: curto, médio ou longo prazo.
Conclusão: economia que fortalece a competitividade
A economia no mercado livre de energia pode transformar a competitividade das empresas, reduzindo despesas operacionais e liberando capital para investimentos. A faixa de 15% a 30% de redução é realista para a maioria dos consumidores, mas pode ser ampliada com estratégias de contratação inteligentes.
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- Custos de migração para o mercado livre de energia
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Planeje sua entrada no ACL avaliando não apenas a economia, mas também os custos e o tempo de retorno.
FAQ: quanto é possível economizar no mercado livre de energia
Qual é a economia média no mercado livre de energia? ▼
Quais fatores influenciam a economia? ▼
Residências também podem economizar no ACL? ▼
Como maximizar a economia no ACL? ▼
Quiz: quanto é possível economizar no mercado livre de energia
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