O perfil demográfico das cidades brasileiras está mudando rapidamente, mas algumas localidades ainda mantêm uma população marcadamente jovem. Conhecer quais são as cidades mais jovens do Brasil é fundamental para entender tendências de desenvolvimento, planejar políticas públicas e identificar oportunidades de negócios. Neste artigo, você confere o ranking atualizado dos municípios com o maior percentual de crianças de 0 a 14 anos, segundo os dados mais recentes do IBGE.
Metodologia
Para esta análise, utilizamos exclusivamente os dados do Censo Demográfico do IBGE (2022). O principal indicador considerado foi o percentual da população de cada município composta por crianças de 0 a 14 anos. O levantamento contemplou todos os municípios brasileiros, ordenando-os do maior para o menor percentual.
Ranking Top 15
Confira, a seguir, o ranking das 15 cidades com maior percentual de crianças de 0 a 14 anos no Brasil:
- União da Serra (RS) – 28,45%
- Coqueiro Baixo (RS) – 27,80%
- Santa Tereza (RS) – 24,02%
- Serra da Saudade (MG) – 20,68%
- Coronel Pilar (RS) – 19,88%
- Guabiju (RS) – 19,74%
- Cedro do Abaeté (MG) – 18,80%
- Floriano Peixoto (RS) – 18,60%
- Turmalina (SP) – 17,46%
- Relvado (RS) – 17,08%
- Montauri (RS) – 16,66%
- Barra do Rio Azul (RS) – 16,55%
- Anhanguera (GO) – 15,84%
- Carlos Gomes (RS) – 15,29%
- Canudos do Vale (RS) – 14,99%
Análise dos dados
A análise do ranking revela uma forte concentração de cidades jovens no estado do Rio Grande do Sul, que domina a lista com 11 dos 15 municípios. Minas Gerais aparece com duas cidades e São Paulo e Goiás com uma cada. União da Serra (RS) lidera o ranking, com quase 30% de sua população composta por crianças e adolescentes até 14 anos.
Esse perfil demográfico sugere uma dinâmica populacional diferenciada nessas cidades, com taxas de natalidade acima da média nacional e uma possível manutenção de tradições familiares e culturais que favorecem famílias numerosas.
Impactos econômicos
O predomínio de uma população jovem traz consequências diretas para a economia local. Entre os principais impactos, destacam-se:
- Demanda por serviços de educação: Escolas, creches e capacitação de professores tornam-se prioridades.
- Setor de saúde: Ampliação de serviços pediátricos e atenção básica à infância.
- Mercado de consumo: Produtos e serviços voltados para crianças e adolescentes ganham relevância, como vestuário, alimentação, lazer e tecnologia.
- Força de trabalho futura: A presença de muitos jovens é um potencial para o crescimento econômico a médio e longo prazo, desde que haja políticas de retenção e qualificação.
Oportunidades financeiras
Para investidores e empreendedores, cidades com perfil jovem oferecem oportunidades estratégicas:
- Educação privada: Escolas, cursos de idiomas e atividades extracurriculares têm mercado garantido.
- Saúde infantil: Clínicas pediátricas, odontopediatria e serviços especializados para crianças são áreas promissoras.
- Comércio e serviços infantis: Lojas de brinquedos, roupas, calçados e entretenimento para crianças tendem a prosperar.
- Habitação: Programas habitacionais e loteamentos voltados para famílias jovens são alternativas de investimento.
- Startups e tecnologia: Soluções digitais para educação, saúde e lazer infantil podem encontrar terreno fértil nessas regiões.
Os dados apresentados neste artigo foram extraídos do Censo Demográfico do IBGE (2022). As informações são de caráter informativo, podendo sofrer alterações conforme novas atualizações do instituto. Antes de tomar decisões de investimento, recomenda-se análise detalhada de mercado e consulta a especialistas.
